A reunião
conjunta das comissões contou as participações da deputada Mira Rocha,
integrante da CDH, e dos deputados Pedro Da Lua – presidente da Comissão de
Direitos Humanos; Jaci Amanajás (PV) e Max da AABB – presidente e integrante da
Comissão de Saúde, respectivamente.
Gilmar
Domingues falou por mais de trinta minutos. Ele explicou aos parlamentares que
os trabalhos são com base na recomendação da portaria do Ministério da Saúde,
nº 1559, de 1º de agosto de 2008. A portaria além de instituir, trata de todas
as diretrizes relacionadas à implantação e regulação da saúde nos âmbitos
Federal, Estadual e Municipal.
“Quando se
fala em regulação nós entendemos que o processo inicia com a parte interna e
isto está sendo feito. O processo de organização começou internamente para
melhorarmos o que já existe e vamos buscar a regulação interestadual e para
isso precisamos fazer o que nós chamamos de pactuações onde a secretária de
saúde do Amapá juntamente com os secretários de outras regiões debatem as
diretrizes para o atendimento fora de domicílio até chegarem a uma conclusão”,
explicou.
Nesta nova
concepção, a secretária estadual de saúde procura, por exemplo, quais os
atendimentos que os estados do nordeste podem disponibilizar aos pacientes do
Amapá. Diante das informações, a secretária define junto com os outros
secretários como será a pactuação “onde passamos ter a garantia do atendimento
ao paciente quando ele tiver que sair do Estado do Amapá”.
Giilmar não
precisou aos integrantes da comissão uma data para a conclusão dos trabalhos.
Disse que é um processo em amadurecimento e discussão. “Regulação não se faz de
uma hora para outra. Regulação se constrói com todas as pessoas envolvidas que
inicia na porta de entrada lá Centro da Atenção Básica até a alta complexidade.
Sabemos que as demandas variam de um dia para o outro e a pactuação chega aprimorar
o processo”.
Para sair do Estado,
o paciente precisa ser indicado pelo médico assistente e essa condução é
encaminhada para o TFD. “Nós temos os médicos reguladores que fazem a discussão
junto com o médico assistente para saber se o procedimento solicitado para ser
feito fora do Estado não pode ser realizado aqui mesmo; caso a resposta seja
negativa, o serviço social do TFD abre o processo com a aquisição de passagens
e diárias e entra em contato com o outro estado para saber quando e aonde o
paciente poderá ser atendido”, explicou Gilmar.
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