O projeto apresentado
por Mira Rocha descreve a violência contra a mulher. Apesar de ser um crime e
grave violação de direitos humanos, a violência contra as pessoas do sexo
feminino segue vitimando milhares de em todo o país: 38,72% das mulheres em
situação de violência sofrem agressões diariamente; para 33,86%, a agressão é
semanal. Os dados são dos atendimentos realizados de janeiro a outubro de 2015
pela Central de Atendimento à Mulher, da Secretaria de Políticas para as
Mulheres da Presidência da República (SPM-PR).
Ainda de
acordo com os relatos de violência registrados na Central de Atendimento nos
dez primeiros meses de 2015, 85,85% corresponderam a situações de
violência doméstica e familiar contra as mulheres.
Para a
deputada a mulher sofre todos os tipos de agressões, a física, a psicológica, a
moral e sexual. De acordo com a parlamentar, as vítimas necessitam de um amplo
acompanhamento e de um novo ambiente para se reestruturar e recomeçar. A
criação do Centro Integrado de Atendimento a Mulher será para acolher as
vítimas e também evitar que elas voltem a conviver com os agressores.
O CIAMAP será
a ruptura desse elo entre vítima e agressor e será fundamental no processo de
reconstrução de cidadania por meio de ações globais de atendimento ao que refere
ao caráter assistencial direcionado as mulheres em situação de violência, e
abrange outros segmentos da sociedade como o Ministério Público e a OAB/AP.
A relatora da
matéria, deputada Edna Auzier (PSD), compreende que o CIAMAP vai colaborar com a
implantação de outro projeto do governo federal no Amapá, que é a Casa da
Mulher Brasileira. Segundo Edna, tanto o Centro Integrado de Atendimento a Mulher
vítima de violência no Estado do Amapá como a Casa da Mulher Brasileira buscam afastar
a pessoa do sexo feminino dos agressores e apresentar a ela uma nova
oportunidade de recomeço com o devido acompanhamento multidisciplinar.
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