quarta-feira, 6 de abril de 2016

A obra do muro de arrimo do Complexo do Araxá precisa ser retomada e concluída, diz Mira Rocha

Os deputados aprovaram na manhã desta quarta-feira (06) o requerimento que pede ao governo a retomada da obra do muro de arrimo no bairro do Araxá, zona Sul de Macapá. A matéria de autoria da petebista Mira Rocha é com base no apelo dos moradores da região que correm risco de verem as casas desabar por conta da força das águas do rio Amazonas. De acordo com os populares, os trabalhos estão parados desde fevereiro de 2015. O muro de arrimo começou a ser erguido em outubro de 2013, com previsão de conclusão em 2014.

Por causa da ameaça de desabamento, alguns moradores improvisaram um muro de arrimo para evitar a invasão da água sobre os imóveis. A estrutura foi erguida com pedaços de madeira aproveitadas das casas, já destruídas pelo rio, e de blocos em concreto recolhidos pelos moradores.

“Há relatos de moradores que estão sendo obrigados a abandonarem as casas por conta do risco de desabamento e outros continuam porque não tem para onde ir. A situação é delicada, sabemos do momento difícil o qual o Estado atravessa, mas também temos que entender e compreender as cobranças dos moradores para que a abra seja retomada e concluída”, justifica Mira Rocha.

Além de improvisarem um muro de arrimo, as pessoas se arriscam e fazem adaptações nas residências para tentar evitar que seja atingida pela força da maresia. “Isso não vai garantir que a casa seja invadida pela água e nem tampouco vai dá a tranquilidade que todos desejam. Mas a tranquilidade desejada por todos só chegará com a conclusão do muro de arrimo”, sustenta a parlamentar.

Santana – A deputada Mira Rocha também conseguiu aprovar o requerimento que pede a construção de 420 metros de passarelas em concreto armado na passagem 30 de Novembro, área Portuária em Santana. Segundo a deputada, o apelo é com base nas péssimas condições de conservação da ponte, o que coloca em risco os moradores que trafegam pela área.

“Há casos de pessoas que acabaram se machucando por conta das péssimas condições de conservação das passarelas e não podemos permitir que o problema persista e outras pessoas sofram acidentes. É preciso reparar a situação e proporcionar segurança para quem trafega pela passagem 30 de Novembro”, argumenta Mira Rocha.

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